Sumário
- Essa é uma das perguntas que eu mais escuto no meu consultório!
- Sobre a Dra.Patrícia Kuhn
- Veja os comentários das pacientes sobre a Dra.Patrícia Kuhn
- Quais são algumas das indicações para iniciar métodos contraceptivos?
- Quais são os métodos contraceptivos que existem hoje no mercado:
- O que são LARCs?
- Quem não pode usar DIU de cobre:
- Como o DIU é colocado?
- Você sabe qual é o método contraceptivo mais eficaz e seguro hoje no mercado?
- O que é o Implante Anticoncepcional?
- Vantagens:
- Como o implante é colocado?
- 7 Contraindicações do implante:
- Já ouviu falar em anel vaginal?
- Como funciona o anel vaginal
- Como usar o anel vaginal
- O meu anel vaginal saiu, e agora?
- Vantagens do anel vaginal:
- Desvantagens do anel vaginal:
Essa é uma das perguntas que eu mais escuto no meu consultório!
A melhor resposta para essa pergunta é: não existe o melhor método contraceptivo! O que pode ser melhor para uma paciente, para outra, pode ser o pior método.
Então, a minha resposta é: vamos avaliar e descobrir juntas, baseado na sua história, exame físico, suas preferências e demandas, qual é o melhor método contraceptivo para você.
Antes de mais nada, vamos entender que para que a gravidez ocorra, precisamos de vários fatores e condições. Aqui estão algumas: óvulo e espermatozoides saudáveis, pH vaginal compatível, colo uterino pérvio (“aberto”), endométrio (camada interna do útero) espessado e trompas móveis.
Sobre a Dra.Patrícia Kuhn
A Dr. Patrícia é médica há mais de 15 anos. Formada pela Faculdade de Medicina Souza Marques. Fez a residência em ginecologia e obstetrícia no Hospital Central do Exército.
Além da formação em ginecologia e obstetrícia, também fez vários cursos de ultrassonografia no Cetrus, em São Paulo.
Os atendimentos são personalizados e individualizados. A Dra. Patrícia faz questão de oferecer um serviço diferenciado, exclusivo e personalizado para cada paciente.
As consultas levarão o tempo que for necessário, para que você possa tirar todas as suas dúvidas. Se sentir segura, acolhida e tranquila é o mínimo que a Dra. Patrícia espera!
Como todos sabem, o repasse dos planos de saúde aos médicos possui um valor extremamente baixo e sem reajuste há anos. Apesar da paciente pagar caro o plano de saúde, o repasse para os médicos é muito pouco.
Geralmente, a consulta pelo plano de saúde, é uma consulta mais rápida. O médico dificilmente irá examinar com calma, colher uma história completa e detalhada e ‘gastar’ mais de uma hora, se necessário for, com a paciente.
Por esse motivo, a Dra. Patrícia só atende consultas particulares. Assim é consulta é completa, sem pressa, tornando assim uma consulta muito melhor.
Veja os comentários das pacientes sobre a Dra.Patrícia Kuhn
Quais são algumas das indicações para iniciar métodos contraceptivos?
- Evitar gestação;
- Redução de fluxo menstrual;
- Redução da dor no período menstrual (dismenorreia).
Quais são os métodos contraceptivos que existem hoje no mercado:
** Métodos de barreira:
Como o próprio nome já diz, ele atua como uma barreia, um bloqueio mecânico, impedindo a passagem dos espermatozoides pelo colo do útero, evitando assim a gravidez. São exemplos de métodos de barreira: camisinhas masculinas e femininas, DIU de cobre, diafragma e espermicidas.
** Métodos comportamentais:
Envolve a observação e o conhecimento do ciclo fértil, evitando relações sexuais nesse período, ou utilizando outros métodos contraceptivos durante esse período.
** Métodos hormonais:
Os hormônios utilizados para evitar a concepção são o estrogênio e medicamentos semelhantes a progesterona, que são os principais envolvidos no ciclo menstrual. Os métodos hormonais previnem a gravidez, impedindo a liberação dos óvulos pelos ovários (ovulação) ou dificultando a chegado dos espermatozoides no útero. Evitando assim que o óvulo seja fertilizado. São exemplos:
- * Contraceptivos orais (pilula);
- * Contraceptivos vaginais (anéis vaginais);
- * Adesivos (aplicados na pele);
- * Implante hormonal;
- * Injetados no músculo;
- * DIU(dispositivo intrauterino) ou SIU (sistema intrauterino) hormonal.
O que são LARCs?
São os contraceptivos reversíveis de longa duração, do inglês “long-acting reversible contraception”, comparados aos métodos de curta duração (pílulas e preservativos). Os LARCs possuem as maiores taxas de eficácia contraceptiva e de continuidade.
Confira os 3 tipos de LARCs:
- DIU HORMONAL
- DIU DE COBRE
3. IMPLANTE HORMONAL
O que é DIU ou SIU de cobre?
O DIU é um dispositivo intrauterino e como o próprio nome já diz, ele é colocado dentro do útero. Ele é pequeno e em formato de T e é sem hormônio. O DIU de cobre contém cobre, prata e polietileno, um tipo de plástico biocompatível, diminuindo os riscos de ser rejeitado pelo seu organismo.
A taxa média de expulsão do DIU de cobre é de aproximadamente 5%. É um método de barreira, de longa duração (10 anos), mas que é reversível, ou seja, colocou e não se adaptou, é só retirá-lo.
Como ele funciona exatamente?
O DIU de cobre atua de várias formas. Ele impede mecanicamente a passagem dos espermatozoides, tem um papel espermicida, além de limitar a sua movimentação pois o cobre provoca alterações no endométrio, que prejudicam a migração dos espermatozoides, a sobrevida do oócito e sua possível nidação (momento em que o embrião fecundado se implanta na parede uterina).
Quem pode usar o DIU de cobre?
- * Púerperas, até 48 horas após o parto vaginal ou cesária ou aproximadamente 40 dias após o parto;
- * Mulheres que já tiveram filhos;
- * Mulheres que nunca tiveram filhos;
- * Adolescentes com mais de 14 anos e que já tiveram a 1ª relação sexual;
- * Mulheres amamentando;
- * Durante a curetagem de um aborto.
Mas atenção, também existem contraindicações para o uso do DIU de cobre.
Por isso, é extremamente importante marcar a sua consulta com a sua ginecologista para que juntas, vocês possam decidir qual é o melhor método contraceptivo para você.
Quem não pode usar DIU de cobre:
- * Sangramento uterino anormal de causa desconhecida;
- * Câncer de colo de útero ou câncer de endométrio;
- * Malformações uterinas;
- * Deformações da cavidade endometrial;
- * Doença inflamatória pélvica aguda;
- * Sepse puerperal.
Como o DIU é colocado?
Seja ele hormonal ou não, a forma de colocação é a mesma.
A colocação do DIU é bem rápida, na maioria das vezes é indolor e pode ser feita no consultório da sua ginecologista.
Resumidamente, com a ajuda de um espéculo(“bico de pato”) para poder ver o colo uterino, a sua ginecologista vai fazer uma anestesia local. Logo em seguida, ela irá inserir o dispositivo dentro do útero. É possível que você, nesse momento, sinta uma pressão e cólica.
Sempre oriento as minhas pacientes a fazer uso de alguns medicamentos antes do procedimento.
Também é extremamente importante, checar se a posição do DIU está correta, para evitar uma possível gravidez. Essa avaliação é feita através de uma ultrassonografia transvaginal.
Você sabe qual é o método contraceptivo mais eficaz e seguro hoje no mercado?
O método contraceptivo mais eficaz e seguro hoje é o implante anticoncepcional ou chip hormonal contraceptivo. Chegou revolucionando os métodos de hoje, combinando eficácia, discrição e segurança. Sua eficácia é superior a 99,5%, sendo mais eficaz até do que a laqueadura tubária.
Além de ser um método reversível, ou seja, colocou e não se adaptou, é só retirar.
O que é o Implante Anticoncepcional?
Quase do tamanho de um palito de fósforo, o implante contraceptivo é um bastão de silicone colocado abaixo da pele, no braço. O implante libera continuamente o hormônio progesterona diretamente na corrente sanguínea. Esse hormônio liberado atua impedindo que os ovários liberem os óvulos, além de engrossar o muco cervical, dificultando assim a motilidade dos espermatozoides no útero.
Vantagens:
- * Método mais eficaz no mercado;
- * Fácil e rápido para colocar;
- * Longa durabilidade (3 anos);
- * Reversibilidade;
- * Não tem o risco de esquecimento.
Como o implante é colocado?
A colocação é muito rápida, praticamente indolor e pode ser realizada no consultório. É utilizada uma anestesia local. Após a parte interna do braço estar anestesiada, a sua ginecologista introduz o implante com a ajuda do aplicador.
O melhor período para colocação do implante é dentro de 7 dias após o início do ciclo menstrual. Se colocado fora desse prazo, será necessário usar outro método não hormonal (de barreira) nos próximos 7 dias.
Uma vez inserido, a mulher não precisa se preocupar em esquecer de tomar o anticoncepcional diariamente por três anos.
7 Contraindicações do implante:
- Gravidez ou suspeita de gravidez;
- Distúrbio tromboembólico venoso ativo;
- Presença ou história de tumor hepático (benigno ou maligno);
- Presença ou história de doença hepática grave, enquanto os valores dos testes de função hepática não retornarem ao normal;
- Presença ou suspeita de tumores malignos sensíveis a esteroide sexual;
- Sangramento vaginal não diagnosticado;
- Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer componente do implante.
Já conhecia esse método? Gostou? Consulte a sua ginecologista para saber se esse método contraceptivo reversível de longa duração é indicado e adequado para você!
Já ouviu falar em anel vaginal?
O anel vaginal é um método contraceptivo hormonal combinado. Feito de material maleável e redondo, ele é introduzido no canal vaginal. Atua liberando diariamente no organismo os hormônios progesterona e estrogênio, que inibem a ovulação, evitando a gravidez.
Como funciona o anel vaginal
O anel vaginal funciona de forma muito similar à pílula anticoncepcional combinada. No entanto, ao invés de ingerir a pílula todos os dias, a mulher utiliza o anel durante 3 semanas seguidas.
Durante esse período, ele libera lentamente na circulação sanguínea os dois hormônios sexuais femininos que impedem a liberação do óvulo pelos ovários.
Ao bloquear a ovulação, o anel impede que ocorra a concepção dentro do útero. Além disso, ele também altera a consistência do muco vaginal, que fica mais hostil para os espermatozoides, dificultando assim a sua mobilidade pelo colo uterino.
Como usar o anel vaginal
Esse método pode ser introduzido pela própria mulher. Existem até aplicadores para facilitar a sua inserção. No primeiro uso do anel vaginal, ela deve inseri-lo exatamente no primeiro dia do ciclo menstrual.
O método começa a funcionar imediatamente após a inserção, porém, durante os sete primeiros dias de uso, é recomendado que se utilize a camisinha.
Ao inserir o anel, a mulher precisa estar com as mãos bem lavadas e se colocar em uma posição confortável. Em seguida, deve apertar o anel com o polegar e o dedo indicador, fazendo com que as duas hastes se encostem. Dessa forma, a mulher introduz o anel na vagina, de forma vertical, e o empurra até o fim do canal, onde ele vai se ajustar e ficar na posição adequada.
O anel deve ser usado ao longo de três semanas ininterruptas e não precisa ser retirado durante este período. É importante verificar regularmente se o anel está na vagina, principalmente após as relações sexuais com penetração.
Após três semanas, a mulher retira o anel e fica sete dias sem o método, a menstruação ocorrerá nesse momento.
No oitavo dia, um novo anel pode ser introduzido seguindo o mesmo horário dos últimos processos. Se houver um atraso de mais de três horas desse horário de inserção, a eficácia contraceptiva do método já pode estar reduzida.
O meu anel vaginal saiu, e agora?
Se o anel sair da vagina, a mulher deve se atentar para garantir que não haja nenhuma perda na eficácia do método. Dependendo da quantidade de horas que o anel vaginal ficou fora da vagina, ele pode ainda ser eficaz, sendo necessário apenas lavar o anel em água fria ou morna (nunca quente) e inseri-lo novamente.
Vantagens do anel vaginal:
- Comodidade;
- Fácil inserção e remoção;
- Menor probabilidade de esquecimento quando comparado com a pílula;
- Alta eficácia.
Desvantagens do anel vaginal:
- Não proteger a mulher contra infecções sexualmente transmissíveis;
- Algumas mulheres podem ter dificuldade na sua manipulação genital;
- A liberação hormonal pode desencadear alguns efeitos colaterais.
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