Dra. Patrícia Kuhn

Essa é uma das perguntas que eu mais escuto no meu consultório!

Métodos contraceptivos, consulte a sua ginecologista!

A melhor resposta para essa pergunta é: não existe o melhor método contraceptivo!  O que pode ser melhor para uma paciente, para outra, pode ser o pior método.

Então, a minha resposta é: vamos avaliar e descobrir juntas, baseado na sua história, exame físico, suas preferências e demandas, qual é o melhor método contraceptivo para você.

Antes de mais nada, vamos entender que para que a gravidez ocorra, precisamos de vários fatores e condições.   Aqui estão algumas: óvulo e espermatozoides saudáveis, pH vaginal compatível, colo uterino pérvio (“aberto”), endométrio (camada interna do útero) espessado e trompas móveis.

Sobre a Dra.Patrícia Kuhn

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A Dr. Patrícia é médica há mais de 15 anos. Formada pela Faculdade de Medicina Souza Marques. Fez a residência em ginecologia e obstetrícia no Hospital Central do Exército.

Além da formação em ginecologia e obstetrícia, também fez vários cursos de ultrassonografia no Cetrus, em São Paulo.

Os atendimentos são personalizados e individualizados. A Dra. Patrícia faz questão de oferecer um serviço diferenciado, exclusivo e personalizado para cada paciente.

As consultas levarão o tempo que for necessário, para que você possa tirar todas as suas dúvidas.  Se sentir segura, acolhida e tranquila é o mínimo que a Dra. Patrícia espera!

Como todos sabem, o repasse dos planos de saúde aos médicos possui um valor extremamente baixo e sem reajuste há anos. Apesar da paciente pagar caro o plano de saúde, o repasse para os médicos é muito pouco.

Geralmente, a consulta pelo plano de saúde, é uma consulta mais rápida. O médico dificilmente irá examinar com calma, colher uma história completa e detalhada e ‘gastar’ mais de uma hora, se necessário for, com a paciente.

Por esse motivo, a Dra. Patrícia só atende consultas particulares. Assim é consulta é completa, sem pressa, tornando assim uma consulta muito melhor.

Veja os comentários das pacientes sobre a Dra.Patrícia Kuhn

EXCELENTE OBSTETRA

Quais são algumas das indicações para iniciar métodos contraceptivos?

  1. Evitar gestação;
  2. Redução de fluxo menstrual;
  3. Redução da dor no período menstrual (dismenorreia).

Quais são os métodos contraceptivos que existem hoje no mercado:

** Métodos de barreira:

Como o próprio nome já diz, ele atua como uma barreia, um bloqueio mecânico, impedindo a passagem dos espermatozoides pelo colo do útero, evitando assim a gravidez.  São exemplos de métodos de barreira: camisinhas masculinas e femininas, DIU de cobre, diafragma e espermicidas.

** Métodos comportamentais:

Envolve a observação e o conhecimento do ciclo fértil, evitando relações sexuais nesse período, ou utilizando outros métodos contraceptivos durante esse período. 

** Métodos hormonais:

Os hormônios utilizados para evitar a concepção são o estrogênio e medicamentos semelhantes a progesterona, que são os principais envolvidos no ciclo menstrual. Os métodos hormonais previnem a gravidez, impedindo a liberação dos óvulos pelos ovários (ovulação) ou dificultando a chegado dos espermatozoides no útero.  Evitando assim que o óvulo seja fertilizado.  São exemplos:

  • * Contraceptivos orais (pilula);
  • * Contraceptivos vaginais (anéis vaginais);
  • * Adesivos (aplicados na pele);
  • * Implante hormonal;
  • * Injetados no músculo;
  • * DIU(dispositivo intrauterino) ou SIU (sistema intrauterino) hormonal.

O que são LARCs?

São os contraceptivos reversíveis de longa duração, do inglês “long-acting reversible contraception”, comparados aos métodos de curta duração (pílulas e preservativos).  Os LARCs possuem as maiores taxas de eficácia contraceptiva e de continuidade.

Confira os 3 tipos de LARCs:

  1. DIU HORMONAL
  2. DIU DE COBRE
DIU- Método contraceptivo
Dra. Patrícia Kuhn, ginecologista e obstetra.

3. IMPLANTE HORMONAL

O que é DIU ou SIU de cobre?

O DIU é um dispositivo intrauterino e como o próprio nome já diz, ele é colocado dentro do útero.  Ele é pequeno e em formato de T e é sem hormônio.  O DIU de cobre contém cobre, prata e polietileno, um tipo de plástico biocompatível, diminuindo os riscos de ser rejeitado pelo seu organismo.

A taxa média de expulsão do DIU de cobre é de aproximadamente 5%.  É um método de barreira, de longa duração (10 anos), mas que é reversível, ou seja, colocou e não se adaptou, é só retirá-lo.

Como ele funciona exatamente?

O DIU de cobre atua de várias formas.  Ele impede mecanicamente a passagem dos espermatozoides, tem um papel espermicida, além de limitar a sua movimentação pois o cobre provoca alterações no endométrio, que prejudicam a migração dos espermatozoides, a sobrevida do oócito e sua possível nidação (momento em que o embrião fecundado se implanta na parede uterina). 

Quem pode usar o DIU de cobre?

  • * Púerperas, até 48 horas após o parto vaginal ou cesária ou aproximadamente 40 dias após o parto;
  • * Mulheres que já tiveram filhos;
  • * Mulheres que nunca tiveram filhos;
  • * Adolescentes com mais de 14 anos e que já tiveram a 1ª relação sexual;
  • * Mulheres amamentando;
  • * Durante a curetagem de um aborto.

Mas atenção, também existem contraindicações para o uso do DIU de cobre.

Por isso, é extremamente importante marcar a sua consulta com a sua ginecologista para que juntas, vocês possam decidir qual é o melhor método contraceptivo para você.

Quem não pode usar DIU de cobre:

  • * Sangramento uterino anormal de causa desconhecida;
  • * Câncer de colo de útero ou câncer de endométrio;
  • * Malformações uterinas;
  • * Deformações da cavidade endometrial;
  • * Doença inflamatória pélvica aguda;
  • * Sepse puerperal.

Como o DIU é colocado?

Seja ele hormonal ou não, a forma de colocação é a mesma.

A colocação do DIU é bem rápida, na maioria das vezes é indolor e pode ser feita no consultório da sua ginecologista.

Resumidamente, com a ajuda de um espéculo(“bico de pato”) para poder ver o colo uterino, a sua ginecologista vai fazer uma anestesia local. Logo em seguida, ela irá inserir o dispositivo dentro do útero. É possível que você, nesse momento, sinta uma pressão e cólica.

Sempre oriento as minhas pacientes a fazer uso de alguns medicamentos antes do procedimento. 

Também é extremamente importante, checar se a posição do DIU está correta, para evitar uma possível gravidez.  Essa avaliação é feita através de uma ultrassonografia transvaginal.

Você sabe qual é o método contraceptivo mais eficaz e seguro hoje no mercado?

O método contraceptivo mais eficaz e seguro hoje é o implante anticoncepcional ou chip hormonal contraceptivo.  Chegou revolucionando os métodos de hoje, combinando eficácia, discrição e segurança.  Sua eficácia é superior a 99,5%, sendo mais eficaz até do que a laqueadura tubária.

Além de ser um método reversível, ou seja, colocou e não se adaptou, é só retirar. 

O que é o Implante Anticoncepcional?

Quase do tamanho de um palito de fósforo, o implante contraceptivo é um bastão de silicone colocado abaixo da pele, no braço. O implante libera continuamente o hormônio progesterona diretamente na corrente sanguínea.  Esse hormônio liberado atua impedindo que os ovários liberem os óvulos, além de engrossar o muco cervical, dificultando assim a motilidade dos espermatozoides no útero.

Vantagens:

  • * Método mais eficaz no mercado;
  • * Fácil e rápido para colocar;
  • * Longa durabilidade (3 anos);
  • * Reversibilidade;
  • * Não tem o risco de esquecimento.

Como o implante é colocado?

A colocação é muito rápida, praticamente indolor e pode ser realizada no consultório.  É utilizada uma anestesia local. Após a parte interna do braço estar anestesiada, a sua ginecologista introduz o implante com a ajuda do aplicador.

O melhor período para colocação do implante é dentro de 7 dias após o início do ciclo menstrual. Se colocado fora desse prazo, será necessário usar outro método não hormonal (de barreira) nos próximos 7 dias.

Uma vez inserido, a mulher não precisa se preocupar em esquecer de tomar o anticoncepcional diariamente por três anos.

7 Contraindicações do implante:

  1. Gravidez ou suspeita de gravidez;
  2. Distúrbio tromboembólico venoso ativo;
  3. Presença ou história de tumor hepático (benigno ou maligno);
  4. Presença ou história de doença hepática grave, enquanto os valores dos testes de função hepática não retornarem ao normal;
  5. Presença ou suspeita de tumores malignos sensíveis a esteroide sexual;
  6. Sangramento vaginal não diagnosticado;
  7. Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer componente do implante.

Já conhecia esse método?  Gostou?  Consulte a sua ginecologista para saber se esse método contraceptivo reversível de longa duração é indicado e adequado para você! 

Já ouviu falar em anel vaginal?

O anel vaginal é um método contraceptivo hormonal combinado. Feito de material maleável e redondo, ele é introduzido no canal vaginal.  Atua liberando diariamente no organismo os hormônios progesterona e estrogênio, que inibem a ovulação, evitando a gravidez.

Método contraceptivo- anel vaginal. Marque a sua consulta com a ginecologista, Dra. Patrícia Kuhn.

Como funciona o anel vaginal

O anel vaginal funciona de forma muito similar à pílula anticoncepcional combinada. No entanto, ao invés de ingerir a pílula todos os dias, a mulher utiliza o anel durante 3 semanas seguidas.

Durante esse período, ele libera lentamente na circulação sanguínea os dois hormônios sexuais femininos que impedem a liberação do óvulo pelos ovários.

Ao bloquear a ovulação, o anel impede que ocorra a concepção dentro do útero. Além disso, ele também altera a consistência do muco vaginal, que fica mais hostil para os espermatozoides, dificultando assim a sua mobilidade pelo colo uterino.

Como usar o anel vaginal

Esse método pode ser introduzido pela própria mulher. Existem até aplicadores para facilitar a sua inserção.  No primeiro uso do anel vaginal, ela deve inseri-lo exatamente no primeiro dia do ciclo menstrual.

O método começa a funcionar imediatamente após a inserção, porém, durante os sete primeiros dias de uso, é recomendado que se utilize a camisinha.

Ao inserir o anel, a mulher precisa estar com as mãos bem lavadas e se colocar em uma posição confortável. Em seguida, deve apertar o anel com o polegar e o dedo indicador, fazendo com que as duas hastes se encostem. Dessa forma, a mulher introduz o anel na vagina, de forma vertical, e o empurra até o fim do canal, onde ele vai se ajustar e ficar na posição adequada.

O anel deve ser usado ao longo de três semanas ininterruptas e não precisa ser retirado durante este período. É importante verificar regularmente se o anel está na vagina, principalmente após as relações sexuais com penetração.

Após três semanas, a mulher retira o anel e fica sete dias sem o método, a menstruação ocorrerá nesse momento.

No oitavo dia, um novo anel pode ser introduzido seguindo o mesmo horário dos últimos processos.  Se houver um atraso de mais de três horas desse horário de inserção, a eficácia contraceptiva do método já pode estar reduzida.

O meu anel vaginal saiu, e agora?

Se o anel sair da vagina, a mulher deve se atentar para garantir que não haja nenhuma perda na eficácia do método. Dependendo da quantidade de horas que o anel vaginal ficou fora da vagina, ele pode ainda ser eficaz, sendo necessário apenas lavar o anel em água fria ou morna (nunca quente) e inseri-lo novamente.

Vantagens do anel vaginal:

  1. Comodidade;
  2. Fácil inserção e remoção;
  3. Menor probabilidade de esquecimento quando comparado com a pílula;
  4. Alta eficácia.

Desvantagens do anel vaginal:

  1. Não proteger a mulher contra infecções sexualmente transmissíveis;
  2. Algumas mulheres podem ter dificuldade na sua manipulação genital;
  3. A liberação hormonal pode desencadear alguns efeitos colaterais.



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  1. Consulta com a ginecologista e obstetra.
  2. Pré-natal: tudo o que você precisa saber.
  3. Exame do Papanicolau ou Preventivo: você sabe o que é ?

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